Antonino Neves

O Regresso do Poeta
O Regresso do Poeta, 1993
“A rica e brilhante capacidade do ser humano de poder “viver” o passado, a história e o tempo, faz de nós grandes sonhadores. A viagem no tempo projecta memórias no nosso imaginário que nos impulsiona a sonhar…deixem-nos sonhar…”

Antonino Neves, nascido em Coimbra a 18 de Novembro 1962, é licenciado em pintura pela ARCA/ETAC, pós-graduado em história da arte pela universidade Lusíada de Lisboa, desenvolveu um trabalho autónomo em volta de explorações plásticas a óleo, pastel d’óleo e pigmentos misturados com óleo e aguarrás, tendo por base o estudo da figura humana em diferentes expressões anatómicas e poéticas. Tem desenvolvido diversos trabalhos para bienais de arte, exposições individuais e colectivas em Portugal e exposições itinerantes fora do país, designadamente em Itália. Tem colaborado com diversos trabalhos em livros didácticos de arte e de design, está representado no museu Santos Rocha da Figueira da Foz e em muitas colecções particulares. Foi professor-assistente da disciplina de Desenho durante dez anos na ARCA/ETAC. Participou no evento artístico Cenografias.site specific event, realizado no Quarteirão das Artes da Cooperativa Teatro dos Castelos, Montemor-o-Velho; “Rota das Artes” – exposição itinerante por vários Concelhos do país; participou com trabalhos na Instalação “Ant’s Hill, a Human Renewal” (Formigueiro) na Casa Museu Bissaya Barreto em Coimbra; participou na exposição “D. Catarina de Bragança – imagens contemporâneas”; coordenou a montagem da exposição no Palácio da Bemposta – Lisboa. Neste momento é professor do quadro da escola secundaria de Avelar Brotero em Coimbra, onde lecciona a disciplina de Desenho A e encontra-se a concluir a tese de doutoramento na Faculdad de Historia del Arte/Bellas Artes na Universidade de Salamanca.

Nas suas obras, Antonino transporta-nos por uma corrente hiper-realista da arte contemporânea bastante actual, onde o corpo obedece a um mecanismo concreto e completo: movimento e natureza traduzem o traço motriz da vida. Um classicismo omnipresente, transmitindo a paixão pelo traço e a cor que persistindo não ofusca a composição.