LDTS – Luís Dias Teixeira da Silva, fotógrafo de uma inesgotável tristeza consciente!

Tocha Impressionista
Tocha Impressionista, 2014

Luís Joaquim Dias Teixeira da Silva nasceu a 15 de Março de 1963, em Irego, no distrito da Zambézia, Moçambique e veio para Portugal em 1978. A sua ascendência escocesa e a sua área profissional ligada às Telecomunicações levam a sua experiência na arte de fotografia, uma paixão desde cedo, a explorar a comunicação da paisagem alheia de gentes por entre reflexos, neblinas e uma mística quase permanente. Um caminho sempre com movimentos e memórias que tocam uma autobiografia transcendente.

Entre os anos 2009 e 2010, um problema de saúde levou-o à cegueira. A luta por reconquistar o seu mundo na sua cromática tão sentida, permitiram-lhe o recuperar da visão redobrando a paixão por captar momentos de uma paisagem com a sua câmara.

Desde 2011 que a sua tarefa humanizadora por policromias semi-obscuras através da fotografia, enredou por um psiquismo de auto promoção e de leituras íntimas para com tudo o que o rodeia: permissão de isolamento e de interiorizar o outro.

Na galeria de fotografias que proponho, as fotografias marcam os dois momentos, de 2007 a 2014.

A Fotografia em Luís Teixeira da SIlva (LDTS), que há anos me apaixonou, transmite uma inquietude serena, uma nostalgia perto de uma inesgotável tristeza consciente: reiterando sempre instantes resgatados de um Passado: Viagem. A namorar numa Exposição Retrospectiva Underground”intensa e branca!

O sentimento que nos desperta é o da volta de uma viagem, numa forma sensitiva em que experienciamos esse Passado com flashes de Memórias: Património intangível, irrevogável no Tempo e na Acção. O que comove na Viagem do Tempo que somos e provando que somos um Intervalo na Vida do Mundo. De salientar a Arte presente neste intervalo que reinventaremos nesta retrospectiva de um Fotógrafo, de um Homem, de um Viajante, de um Intervalo com Instantes LDTS.